ENVELHECENDO!
Inexorável, o procésso rápido, avança,
Ó Deus, te peço, que eu envelheça
Mais tranqüilo e não me pareça
Pelas agruras de dias sofridos
Criança pequena, num canto a chorar
Pelas desventuras dos dias vividos!
Quero como o vinho, bebida consagrada
Que quanto mais envelhecida, melhora o sabor
Fica pra alguém, o ser como a bebida forte, destilada
Consumida sempre, em tragos apressados
Não envelhece, mas ao que parece,
Não será jamais, por muito tempo, saboreada!
Sozinho, quero me apegar contigo, quero teu abrigo
Chegar à fronteira, Jordão profundo, Rio temido
Quero ter coragem de atravessar pra aquele lado
Chegar ao meu lar, de Jesus herança, por Ele conseguido
Ali, então, não mais serei um homem idoso
Passarei por total revestimento
Agora sou menino, um rapaz bem novo!
Sobradinho-DF, 30-05-07 - abello