ALMA INQUIETA
Alma inquieta esta que não sossega,
Vive sobressaltada por amar tanto,
E não ser correspondida, desencanto.
Meu coração tenta aliviar sua tristeza.
De tão inquieta que minha alma anda,
Que as noites são brancas e longas,
Nem com o clarear do dia ela sossega,
Sofre, navegando num mar de ondas.
Solitária, navega a minha triste alma,
Por mares bravios de negros ciúmes,
Para destino incerto, não sabe onde,
Desabafa comigo seus queixumes.
Não sei como convencer minha alma
A se conformar com tantos enganos,
Que falsos amores lhe têm causado.
São muitas as feridas e sérios danos.
Esta alma permanece assim inquieta,
Queima tanto como chama duma vela,
Que se vai apagando por sofrer tanto,
Vou evitar que se extinga, meu pranto.
Ruy Serrano - 12.12.2014, às 01:05 H