REPUS EM TEU CORAÇÃO A LUZ DE UMA ESTRELA.

Recomponho em fiel bordadura, toda a tua figura, feita com aferições de uma escultura, em cujo reparo, é um preparo porcelanizado em tua estrutura. E essa mistura que se estende ao imantar do teu olhar incandescente, é sensivelmente enternecido, e feito no semovente vento reconduzido, desde quando repus em teu coração, a luz de uma estrela em uma explosão, com o impulso de uma longânime reflexão.

E foi assim que me tornei o refugio da tua solidão, e com o acrisolamento sempre em tua direção, ritmei os teus passos com exatidão, e resgatei o teu talento, no momento preciso, em um aviso premente, ao assentar a tua semente, no imanente e úmido chão, que se fez resíduo do meu coração. Deixei o meu desejo com as asas abertas te esperando, sonhando e brotando desse enxame de saudade, com a velocidade das horas, que não me sai da memoria, enquanto o teu perfume me invade.

E nesse abstrato voo visto do resto de uma breve vista, com uma idealista paisagem, de uma desmedida conquista, um compromisso emocional em uma mensagem, pela contemplação de uma imagem, e de uma sensação de absoluta coragem, exposto em ideias de um estado de graça, uma fumaça de vozes em amplidão, a projetar toda a inspiração, com versos em um foco sereno, e completamente pleno de revelação.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 17/11/2014
Reeditado em 11/10/2017
Código do texto: T5038549
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