Minhas velas, minha âncora

Conquistei meus modestos sonhos

Como prova de que a dor a tudo move

Venci as barreiras, lutei contra moinhos, defendi-me:

Restaurei minhas perdidas esperanças!

Resgatei minhas velas, minha âncora

Que sobreviveram ao bravio mar...

- Tantas dores! Adormeci-as, uma a uma!

Mergulhei profundas águas e, purificada, emergi!

Sorvi meu vinho, calcei a luva

Os meus escudos, as minhas armas

Dependurei-os na parede...

Sobem-me aos lábios preces de graças...

Meu coração jubila-se, liberto...

Olho minhas mãos antes vazias, agora plenas de vida nova!

Anna del Pueblo
Enviado por Anna del Pueblo em 11/09/2014
Reeditado em 26/09/2014
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