Fim do Dia,


Já desnuda do peso acumulado,
Fim do dia,
Livre dos sapatos apertados,
Sinto os meus pés descalços,
Ainda cansados, tocar de leve,
Num canto, onde  encontro ,
Um balde pronto , meio cheio,
De águas mornas e calmas,

E logo vem a suave brisa,
E se mistura quase toda fria,
Ao Por do Sol que acaricia,
E tão generosamente convida,
Pra então ficar e sentar,
Ser somente eu e até gostar,

É tempo de anoitecer,
Assim simplismente reluzente,
Estrela cadente que desponta,
De noite e de dia,
Cada vez mais bonita,
Como sempre, sempre deveria...


Marcia Carriles,
Marcya Carrilles
Enviado por Marcya Carrilles em 18/07/2014
Reeditado em 19/07/2014
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