NA GUERRA DO AMOR

Vazou do meu olhar
Uma lágrima acuada
Qual céu sem luar
Em trincheira mutilada

Um gosto de sal na boca
Uma tristeza que maltrata
Em patíbulo, presa à força
Por ter sido mal zelada

Nas masmorras do coração
Na guerra por teu amor
Avante, em peregrinação
Continuar lutando, eu vôo

Nos confins da utopia
Perco uma batalha, encerro a guerra?
Não. Continuarei minha porfia
Terei você, sem mais espera
Gilnei Poeta
Enviado por Gilnei Poeta em 15/05/2007
Código do texto: T487928
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.