RAZÕES DA MINHA ESPERA

Algumas vezes eu pergunto

Por quê espero

E o que realmente

Eu quero da vida?

Tanto tempo se passou

Pouco tempo é o que me resta

Eu sei que somos efêmeros

No entanto ainda nada sei da vida

Não reclamo da minha solidão

E tenho uma convivência pacífica comigo

Não é que eu goste de ser só

Mas a solitude não me assusta

Por que eu espero?

Por que eu te procuro?

Por que eu não te encontro?

Eu ainda não sei as respostas!

O vento sempre me cala

A lua do outro lado do céu

Sempre me fala de esperança

Por isto calado eu sigo à espera...

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10.06.14

MÁRIO FEIJÓ
Enviado por MÁRIO FEIJÓ em 10/06/2014
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