O AMOR

O amor para mim é vida e a vida é o amor. Eu preciso amar alguém assim,entre a vida e a morte, porque o amor é isso, querer infinitamente, sem saber o começo e o fim, um momento entre duas almas que ora afastam-se, noutra buscam-se, num magnetismo urgente, emocionante e necessário. O amor é essa lucidez, essa insensatez entre coração e razão de ser, que vagueia, que procura, que se define por um sentimento inexplicável, com o medo da conquista e ao mesmo tempo de perda. O amor é uma compreensão que está além dos olhos do coração, está num ponto da imaginação, numa linha infinita, onde é necessário viver equilibrado para não cair no vácuo da desesperança. O amor é uma síndrome de cura. O amor é amar: uma razão de existência que o tempo não dissolve.

01/06/2014.

Esperança Castro
Enviado por Esperança Castro em 01/06/2014
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