UM FIO DE PENSAMENTO
Numa tarde cinza, destas que o coração é flechado pela saudade
um raio solar rompeu das nuvens trazendo-me a lembrança de teu olhar...
minh’alma foi morada da almejada liberdade
bem maior que pairou nos céus de nossa mocidade....
Enlevado me deixei tocar por aquele tímido sonho ensolarado
Permaneci quedo como quem teme espantar um assustado pássaro
Era um espaço vazio, onde eu e o frio nos misturávamos ao sol tímido
Um instante de felicidade em um espaço referto de tristura
donde será que vinha aquela doce ternura que acalorava minha tarde fria?
seria um pensamento, um canto, um contentamento... Uma gota de poesia?
A liturgia em evocação do lirismo esquecido...
Um momento recuperado em meio a todos que foram perdidos...
Seria o pensamento tão possante ao ponto de fazer nascer o sol?
Quero crer que sim, pois minha dor fez do inverno perene
mas o amor de outro tempo aquietou o vento e fez nascer o verão...
A primavera virá com as flores, e o outono cheio de sabor alimentará amores
e o inverno não será sofrido, pois não importa de que dimensão
Eu não sou sozinho... Nem mesmo nos dias pantanosos da solidão...
um raio solar rompeu das nuvens trazendo-me a lembrança de teu olhar...
minh’alma foi morada da almejada liberdade
bem maior que pairou nos céus de nossa mocidade....
Enlevado me deixei tocar por aquele tímido sonho ensolarado
Permaneci quedo como quem teme espantar um assustado pássaro
Era um espaço vazio, onde eu e o frio nos misturávamos ao sol tímido
Um instante de felicidade em um espaço referto de tristura
donde será que vinha aquela doce ternura que acalorava minha tarde fria?
seria um pensamento, um canto, um contentamento... Uma gota de poesia?
A liturgia em evocação do lirismo esquecido...
Um momento recuperado em meio a todos que foram perdidos...
Seria o pensamento tão possante ao ponto de fazer nascer o sol?
Quero crer que sim, pois minha dor fez do inverno perene
mas o amor de outro tempo aquietou o vento e fez nascer o verão...
A primavera virá com as flores, e o outono cheio de sabor alimentará amores
e o inverno não será sofrido, pois não importa de que dimensão
Eu não sou sozinho... Nem mesmo nos dias pantanosos da solidão...