PANDORA
“Ninguém tachou de má a caixa de Pandora, por lhe ter ficado a esperança no fundo. Em algum lugar há de ela ficar.”
(Machado de Assis)
Preciso de um cadeado,
Que seja mais forte que aço,
Para manter meu baú fechado;
A chave vai direto pro espaço.
Guardo nessa mala escura,
Mágoas, tristezas, dissabores,
Lágrimas que ninguém segura,
Abandonos, agonias, desamores.
Tirei dela a esperança,
Que vou comigo guardar,
O resto, sem muita tardança.
Bem fundo vou enterrar,
Na cova do esquecimento,
No escuro fim do nada,
Depois, faço o juramento,
De recomeçar a caminhada.
-0-0-0-0-0-0-0-0-0-0-0-0-0-0-0-0
(dedicado aos fortes, que despegam-se das amarras dos infortúnios e encontram forças para prosseguir)
Imagem - Internet
“Ninguém tachou de má a caixa de Pandora, por lhe ter ficado a esperança no fundo. Em algum lugar há de ela ficar.”
(Machado de Assis)
Preciso de um cadeado,
Que seja mais forte que aço,
Para manter meu baú fechado;
A chave vai direto pro espaço.
Guardo nessa mala escura,
Mágoas, tristezas, dissabores,
Lágrimas que ninguém segura,
Abandonos, agonias, desamores.
Tirei dela a esperança,
Que vou comigo guardar,
O resto, sem muita tardança.
Bem fundo vou enterrar,
Na cova do esquecimento,
No escuro fim do nada,
Depois, faço o juramento,
De recomeçar a caminhada.
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(dedicado aos fortes, que despegam-se das amarras dos infortúnios e encontram forças para prosseguir)
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