CANTO SIM!
 
 
Cantei ao vento sonoro
livre como butterfly.
Levo a vida sem ais
pois o sol brilhou p'ra mim.
Canto alegre, canto sim,
que a tristeza eu penhoro.
Canto a natureza bela
canto a vida, como aquela
luz que brilha em meu caminho.
Canto a flor, canto o espinho
como não cantei jamais!
 
Canto a dor que é só minha
Visto-me de amargura
pois a chaga me depura
‘inda que eu cante sozinha!
 
 
(Milla Pereira)



*Interagindo com o poeta Deley
em seu magnífico poema
“Ainda que sozinha”

(http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4805191)