SOBRE A ESTANTE
S
obre a estante ,um chapéu relata
e a beira de uma janela entreaberta retrata
O surrealismo da literatura contemporânea
Submersos nos bolores do esquecimento.
N
ão obstante naquele cenário triste,
bactérias Fecundam triunfante tecnologias frenética
A desdenho de milhões de milhares de paginas amareladas
Que a sabedoria perpetuara em zelo, ignorando a empáfia futurista.
Q
uão me importa os books devoradores
Implacáveis chips velozes e vorazes
Que o progresso nus impõe a fórceps.
Sobre a hedge insana do ainda, “pequeno” is tinto humano
F
olhas velhas e amareladas pelo tempo
Rejubilaram o progresso esmagador
Sem dor, sem magoas sem se auto encarcerarem
Nas memórias de seus cruéis e inevitáveis oponentes
E
Quando aurora, o futuro presente
Vir a perecer diante das leis do Universo
As reações ecoaram do passado distante
De suas ações progressistas, e que Sá pouco evoluídas.
O
Velho resurgira das cinzas
Com o inovar do inimaginável Futuro
Talvez , não existam mais estantes, nem mesmo chapéus.
Mas o Saber! ... este sim, sempre estará lá. Juvenal Bastos : 21 O4 2014