A costela
O minuano assola o sul do mundo,
Inverno vindouro antecipa a pressão;
Desperta o móvel que detivera o facho,
E meu machado que “hiberna” no verão...
A caixa de amor-perfeito se dá ao fogo,
Calor também tem um quê de perfeição;
Deter o frio, a única regra desse jogo,
e o gelo dela confirma, como exceção...
gosto do frio pelo prazer de o vencer,
a donzela sonhada seria a excelência;
assim o calor conjugado ao prazer,
seria par perfeito otimizando a existência...
esse inverno me arranjo estou inclinado,
a acarinhar uma dama, romântico, cortêz;
se Deus quiser, prometo dormir pesado,
para que Ele opere a costela outra vez...