Não posso silenciar!
Já pensei em abandonar
A minha poesia...
Mas minha alma
Pede e insiste em continuar!
Já cheguei a ignorar
A inspiração...
Mas ela vem sem permissão
E se instala com precisão!
Versos de amor já escrevi,
Mas penso em narrar
Histórias que proclamem
O que sinto e desvende esse labirinto!
Tomei decisões radicais
Ao excluir o que me faz mal...
Porém a poesia renasce
A cada segundo se tornando fatal!
Escrevo sem vaidade...
Longe de mim de me expor
Destacando uma falsa imagem...
Sou o que penso e aflora nas letras
Dos versos que componho!