TUA AUSÊNCIA

Sinto tua falta quando a chuva cai.

Ai.

Sinto tua falta quando o frio começa a me enregelar.

Começo a me enrolar.

Busco o edredom e ele não consegue me esquentar.

Lembro tua boca.

Tua mão.

Lembro nosso abraço.

Lembro que formávamos com nossos corpos um forte laço.

Era tão intenso nosso amar.

Vivíamos a nos desejar.

Onde tudo isso foi parar?

Tua ausência é de matar.

Tenho fé que tudo isso vai passar.

Que um novo amor vou encontrar e ele vai tanta alegria me dar.

Minha cama é agora vazia.

É fria.

Mas pode esquentar.

O mundo não fica parado no mesmo lugar.

SONIA DELSIN
Enviado por SONIA DELSIN em 06/05/2007
Reeditado em 03/04/2011
Código do texto: T476717
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