CANTO AO COMPOR
Canto.Ao compor,no entanto,
eu me lembro dos dias,
que a felicidade me encantava
e a tristeza não via,
que a felicidade eu encontrava
e nenhuma tristeza existia.
Lá,no começo era assim:
Flores mandadas por mim.
Um elo nas mãos,o dourado.
Zelo ao amor consumado.
Canto.Ao compor o encanto,
que me lembra os dias,
que paz,que alegria buscava;
o seu sorriso trazia.
No lar,a harmonia ficava,
com juras de amor,persistia.
Lá,no começo feliz,
você me pediu,logo fiz.
Cenas de amor tão marcantes,
de nós dois,os belos amantes.
Canto.Ao compor vem o pranto.
Eu me lembro do dia,
que a felicidade se foi.
Meu Deus,que tristeza ! Partia.
Lá,no começo do fim,
teve uma dor que era assim:
Cheia de mágoa,rancor,
que maltratava o amor.
Canto.Ao compor,choro tanto,
quando lembro do dia...
O dia da triste recusa,
que eu perdi minha musa.
Foi um desprezo total.
Intenso desfecho fatal.
Hoje a saudade me dói.
Ontem não a pressentia.
Canto.Ao compor,seco o pranto
e me lembro do dia.
O dia do encontro marcado.
Quinze de maio encantado.
Desde o começo ao final,
amor eu lhe dei,afinal.
Ontem,você,o meu sonho...
Hoje não sou mais risonho.
Canto.Ao compor me encanto,
por essa linda melodia,
que ao passado conduz.
Vejo minha moradia.
Um recomeço,um "Sim",
almejo,desejo,enfim.
Esse presente reluz.
Quero você,amo tanto...
Olivercan,autor.