Sorte

Ouvi cantos de amor, soprado pelos ventos da Primavera...

Levados pelos ventos do outono, ah quem me dera...

Pudesse eu ser comparsa de alegrias e felicidade,

Cantaria Hosana por todos os cantos da cidade...

Será que a tempestade de chuva e vento forte,

Poderá trazer com a bonança da tarde a sorte?

Será que as ondas fortes do mar agitado,

Trarão de volta, pertences de meu barco afundado?

Será que as aventuras que me alegraram e não duraram,

Ressuscitarão como sementes que um dia me brindaram?

Ou será que o tempo passou, a luz se apagou...

Tudo em fim se fez perdido e se esgotou?

Não, não, não! Amanhã renasce o sol...

E todas as dores que vêm, é só um bemol

Da nota feliz, que me fará o grande acorde

Na certeza do amor e de toda sorte!