"O BEIJO DA INCERTEZA"
O Homem está deliciado à beira do seu poço...
O destroço banhado a sangue, corrói até ao osso.
Partituras e sinfonias, alimentam tórridas orgias.
Discursos de corrupção, comandam toda a nação.
Águas apodrecidas, banham os rios e os mares.
Loucos, aos pares, querem proliferar a raça...
Mas a dura carapaça, não deixa viver a razão.
Quanto mais tempo é requerido, menos noção...
Pobres inglórios, choram o fim da humanidade;
Deles é o uso da tristeza, que nega a natureza.
Abatidos e vencidos, na morte da liberdade,
Só lhes resta a saudade e o beijo da incerteza...