MEU QUINÃO

A Poesia é por vezes aquele vicio

que dá dor na barriga do intestino

Atiça usa depois cobra com usura

É como aquela gente puta

Procura depois abandona sem postura

Eu, sem vergonha

como todo homem sacana

ando gozando com a famosa

Pantera

e a promessa de fama e dinheiro...

Aceito.

Aprendi com Adélia Prado

que todo poeta deve receber seu devido

Trato

Sonho sentar-me à mesa de pelo menos um

Astro

Mas dai-me Senhor apenas meu

Prato

E as comendas minhas assim serão meu

Retrato

Depois que escrevi DE REDE DE HONDA OU DE CAM

Paulo Furtado
Enviado por Paulo Furtado em 18/02/2014
Reeditado em 25/02/2014
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