Ao solo que habito

Brota da terra o grão sagrado

Assim surge mais uma vida

Vida que nasce para servir

Se tornar pão

Nada muda seu destino

Mas enquanto isso, aproveita os dias imaturos de vento, sol e chuva...

Até o dia da colheita.

Da lâmina o corte mais profundo

Dos olhos, a triste certeza

Que assim se concretiza o destino

Que nada volta o tempo

Que o sacrifício é um bem para a maioria

A energia que nutre ressurge num imenso ciclo

De criação, destruição e transformação.

Lyza Garr
Enviado por Lyza Garr em 31/01/2014
Código do texto: T4672565
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