A V/en/IDA
O pior da vida é o porquê da via ser a principal.
Pensar no ser ou não ser se é você que cria.
Você que cria
rua, terminal ou beco quem sabe outra esquina.
Virar, ver e pensar no que a vida te ensinou:
Que é você que galga seu caminho
Tenta o meio fio, até onde não der.
E não importa o desafio
O rio leva o vinho quando a chuva cai.
Que é tão veloz, que quando vê, não vi
Porque já passou.
Que é difícil ter a base por quem nunca se ergueu.
Impossível acreditar que o mundo não é mais assim,
Tão meu.
Não suporto uma paisagem
Tão selvagem que não me deixe entrar.
E é.
Só procuro me inspirar no pouco-a-pouco
Que me fez levar
A trilha um tanto mais além que o belo sexto andar.
Por isso ando, sigo em frente um pouco sorridente
Por pensar:
Que o pior da vida é o por que da vinda
E o porque será.
Ser o principal, ser ou não ser, não sei
Só vá.