Eu sempre renasço depois da tormenta
Os meus olhos sempre estão firmes no horizonte
Encontro um novo caminho; procuro outra fonte!
Sou como um rio que foi impossibilitado de prosseguir
Brigou com a vida e abriu caminhos entre as pedras da solidão
Foi lavando a tristeza e fez das próprias magoas uma linda canção
Sempre renasço, mesmo que enterrem a minha esperança
Sou como uma arvore insistente que possui raízes profundas
O vento não me derruba e nem mesmo a tempestade me inunda!
Sempre desvio do que pode arruinar a minha paz
Sou como um pássaro que voa no céu azul da liberdade
As asas permanecem abertas indo a procura da claridade
Sou semente pequena jogada a esmo no chão
A chuva promete a vida e o sol faz a explosão
Abro os braços em folhas e faço florir o meu coração
Se numa manhã perceberem a minha morte
Não se desesperem; eu não me entrego tão fácil assim
Voltarei mais firme do que antes; esqueçam o meu fim!
Janete Sales Dany
Poesia Registrada na Biblioteca Nacional
Poesia Registrada na Biblioteca Nacional