Uma trégua...




Uma trégua à solidão, um aceno tímido como aquiescência.

Caminhada de mãos dadas e palavras que mesmo entrecortadas

São somadas e aquecem-nos, moldando-nos anelados.



Com o reverberar de poesia, um intervalo à magia.

Ao momentâneo identificar, o espelhar que ameniza

Os contornos rígidos da unicidade, hasteada bandeira- branca...



Ao improviso, ao deveras visto além de mim, ao enxerto

Que criativo faz surgir novas formas e renova cores

Da paleta do eu que anelado flutua na leveza da eternidade.

elisasantos
Enviado por elisasantos em 26/04/2007
Código do texto: T465202