No Natal de antigamente,
Havia no coração da criança,
Uma Esperança cintilante.
Mas, depois veio a mudança.
Não há mais sapatinho na janela,
Nem presentinho em baixo da cama.
Hoje ela rir da tal balela,
Seu presente, ela mesmo programa.
Vemos olhares indiferentes,
Congelados, e muito desafeto,
Nada é como antigamente,
Falta o adocicado do afeto...
Os corações parecem inflamados,
Há pouca Fé e muita hipocrisia.
Mas sonhemos, é sonhando
Que alimentamos nossos dias.
Ainda escorre a Esperança
De termos dias azuis outra vez.
Desejamos tempo de Paz e Bonança,
E com alegria viver a placidez.