Sumo

No meu que fazer diário,

Vejo mortos, vejo vivos.

Vejo vivos, quase mortos e,

Vejo mortos, quase vivos.

Vejo gente em frangalhos,

Vejo gente ferida,

Vejo retalhos de gente,

Vejo gente em remendos e,

Vejo a inteireza da vida.

Viva!

Por trás de qualquer dessas visões vejo gente,

Vejo vida.

Vida mesma. Vida vida.

À espera de ser vivida.

Mesmo que seja uma vida escondida.

Viva a Vida!

Por ter essa visão.

Por crer nessa esperança.

Continuo, no (meu) que fazendo,

À espera do irromper dessas vidas.

Francisca de Assis Rocha Alves
Enviado por Francisca de Assis Rocha Alves em 01/12/2013
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