Mar da Vida

Soltei as amarras

deixei o porto da vida.

Coração partido,

abandonado, desprezado,

como um barco a navegar

sem destino, seguindo ao léu,

rumo ao horizonte e o azul do céu.

Solitário a velejar

recordando o amargor desta lida,

entre ondas tenebrosas

sigo meu rumo à deriva.

Atendendo o trépido vento

que direcionava paulatino

de encontro ao “arco-íres”,

meu novo porto, meu destino.

Perduro imóvel por algum tempo,

cansado de por amor navegar

acalento-me, dissipo minhas dores

inebriado com suas cores,

navego em busca do meu amor

para minha vida, repor o sabor.

Quero paz, ternura e alegria,

ir ao delírio, te possuir e amar,

amor sincero e verdadeiro

e o meu sofrimento acabar.

Chynae
Enviado por Chynae em 22/04/2007
Reeditado em 10/06/2007
Código do texto: T459194
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.