AS MÃOS DEDILHA O QUE A ALMA DERRAMA

As mãos dedilham
O que a alma derrama...
E o coração conclama
Na chama do grito
Muitas vezes sem sentido...
Acende a fagulha do escrever
A carta dos sentimentos sentidos...
Debulhado no refolho das lágrimas
Que fazem diamantes de sal...
Do mar de amor que o vento levou...
Velados nas noites negras d'alma...
Na calma maior que devemos nutrir...
Muitas vezes o silêncio é melhor
Que mil palavras, até mesmo...
Para que a janela superior do coração...
Veja que a emoção transcende a razão...
E a saudade adentrada no açoite
Do desejo de estar...
Na penumbra do amor...
E que vivificamos o que
Realmente restou da semente...
Que um dia plantara
No terreno da aridez...
E que foi aguado...
Com água de sal...
Nem tem como uma planta
Sobreviver a tanto "veneno"...
Mas ainda assim cumpriu sua missão...
De exalar amor enquanto vivificou...
Mas valeu enquanto durou...
Um verdadeiro showwwwwww
De sentimentos edificado...
Que com certeza,
Nada e ninguém pode apagar
Um amor de uma vida.
Somente Deus-tempo pode dizer...
No roseiral em flor da lua.