Casualidades

Não ama

não se apaixona,

Será que, no mínimo, não se encanta?

Não liga no outro dia

Mas disse que novamente aqui viria

Ao som do meu violão, canta

Mais nova que eu, porém, mais vivida

Seu Carpe Diem não é da boca pra fora

O meu sim

Suas casualidades

Quem me dera tê-las

Para não ser tão apaixonado como sou e sempre fui

Meu corpo quer voltar pro nó que me deste

Não quero continuar sambando só

E não quero que sambe só

Queria-te aqui, de novo

No mesmo lugar

Seja em ao lado, em cima ou em baio de mim

Não queria nossa historia acabando em casualidade

Assim como também não queres

Quero a água nos banhando de novo

Suas casualidades

Pudera eu vivê-las (não contigo)

Para não ser tão apegado como fui, sou e estou agora

Vamos provar para os nossos dois mundos

que não fomos, somos nem seremos

meras casualidades

Vamos olhar pra dentro doutro

E ver o outro lá

Sem sentimento, mas por necessidade, vontade.

Luan Tófano
Enviado por Luan Tófano em 18/11/2013
Reeditado em 20/11/2013
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