Casualidades
Não ama
não se apaixona,
Será que, no mínimo, não se encanta?
Não liga no outro dia
Mas disse que novamente aqui viria
Ao som do meu violão, canta
Mais nova que eu, porém, mais vivida
Seu Carpe Diem não é da boca pra fora
O meu sim
Suas casualidades
Quem me dera tê-las
Para não ser tão apaixonado como sou e sempre fui
Meu corpo quer voltar pro nó que me deste
Não quero continuar sambando só
E não quero que sambe só
Queria-te aqui, de novo
No mesmo lugar
Seja em ao lado, em cima ou em baio de mim
Não queria nossa historia acabando em casualidade
Assim como também não queres
Quero a água nos banhando de novo
Suas casualidades
Pudera eu vivê-las (não contigo)
Para não ser tão apegado como fui, sou e estou agora
Vamos provar para os nossos dois mundos
que não fomos, somos nem seremos
meras casualidades
Vamos olhar pra dentro doutro
E ver o outro lá
Sem sentimento, mas por necessidade, vontade.