CHUVA


a minha janela é testemunha
dos raios de sol, da chuva fina
nunca reclama de tempestades
vê a noite, de manhã a neblina
ela fica aberta para o mundo...

refrigera o quarto com o vento
não ouço choro, nem lamento
percebo algum ranger profundo
e não é resmungo, é algo tenso
no fundo ela sabe como penso
da janela vejo a praça e a rua

a garoa fina molha os bancos...
a alma de árvores balançando
pessoas correm contra o tempo
como se fossem ganhar a lida
eu observo e imagino a chuva
viva abençoando  nossas vidas.







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Alberto SL
Enviado por Alberto SL em 15/11/2013
Reeditado em 15/11/2013
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