Flores mortas.

São flores mortas pelo terreiro,

Que se Espalham pelo caminho,

Vidas esquecidas num canteiro,

Dói o coração como um espinho.

Ainda assim sente um perfume.

Vem da estação como herança,

Uma lembrança que ainda une,

As duas vidas nesta esperança.

Agora ao passar pela estrada,

Apenas ouço soluços desta flor,

Que sem perfume é rejeitada,

Nada mais significa de amor.

Se assim forem as nossas vidas,

O amor há de ser a fecundação.

Para renascer a flor preterida,

A alma que perfuma o coração.

Toninho

14/11/2013

Toninhobira
Enviado por Toninhobira em 15/11/2013
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