A Cópia da Fênix

Ano após ano

Mês após mês

Uma morte diferente de cada vez

Não sei se acabará, se está acabando...

Só sei que copio a mitologia

Renascendo todo dia

Pra não morrer na agonia

Que a vida me disse que eu merecia.

Copiando a mitologia

Pois dia após dia

Tenho que renascer da morte que faço questão de encontrar

Também não sabendo o motivo, querendo sofrer, lutar, chorar

Algo que desobedece meus princípios, parâmetros, perfil

Ter que reviver nessa vida por um fio

Sem prever se dará certo ou não

Se melhorará e o que sobrará do coração

Pássaro das chamas do lado externo

As labaredas que de mim saem vêm do inferno

A guerra vem sempre depois do inverno

Aturando a renascença, esse carma eterno

Seja vermelho, verde, amarelo em brasa

A cor é a mesma para que renasça

O coração de um jovem sofredor que não aprende a viver

Será que é assim que, de vez, eu vou morrer?

Não temo nada, mas queria prever

O que faz e onde está você...

Esses pensamentos que de mim as vezes voltam do nada

Traz a lembrança da dor, dessa vida mal amada

Apenas a fé no sobrenatural para fazer-nos aturar

Essa rotina do coração que não sei o quanto vai durar

Passam-se anos, meses, semanas e horas sem parar

E ainda na sei qual é o meu lugar

Pássaro das chamas do lado externo

As labaredas que de mim saem vêm do inferno

A guerra vem sempre depois do inverno

Aturando a renascença, esse carma eterno

Luan Tófano
Enviado por Luan Tófano em 30/10/2013
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