A Cópia da Fênix
Ano após ano
Mês após mês
Uma morte diferente de cada vez
Não sei se acabará, se está acabando...
Só sei que copio a mitologia
Renascendo todo dia
Pra não morrer na agonia
Que a vida me disse que eu merecia.
Copiando a mitologia
Pois dia após dia
Tenho que renascer da morte que faço questão de encontrar
Também não sabendo o motivo, querendo sofrer, lutar, chorar
Algo que desobedece meus princípios, parâmetros, perfil
Ter que reviver nessa vida por um fio
Sem prever se dará certo ou não
Se melhorará e o que sobrará do coração
Pássaro das chamas do lado externo
As labaredas que de mim saem vêm do inferno
A guerra vem sempre depois do inverno
Aturando a renascença, esse carma eterno
Seja vermelho, verde, amarelo em brasa
A cor é a mesma para que renasça
O coração de um jovem sofredor que não aprende a viver
Será que é assim que, de vez, eu vou morrer?
Não temo nada, mas queria prever
O que faz e onde está você...
Esses pensamentos que de mim as vezes voltam do nada
Traz a lembrança da dor, dessa vida mal amada
Apenas a fé no sobrenatural para fazer-nos aturar
Essa rotina do coração que não sei o quanto vai durar
Passam-se anos, meses, semanas e horas sem parar
E ainda na sei qual é o meu lugar
Pássaro das chamas do lado externo
As labaredas que de mim saem vêm do inferno
A guerra vem sempre depois do inverno
Aturando a renascença, esse carma eterno