SOPRO DE VIDA

Ainda sinto um sopro de vida,

P’ra apreciar o que me resta,

Do que não apreciei, perdida

É minha saudade e modéstia.

Com este sopro volto ao início,

Revejo o que fiz e se perdeu,

O que ficou por fazer, resquício,

Sopro de vida, Deus me deu.

Vivo agora deste sopro de vida

Que me mantém vivo e atento,

Com más coisas me confronto,

Tentando levar a vida divertida.

Este sopro de vida e da poesia,

De mãos dadas com o coração

E a alma, são uma chama acesa

Que ilumina a minha ambição.

Ruy Serrano, 29.10.2013, às 16.18 H

Ruy Serrano
Enviado por Ruy Serrano em 29/10/2013
Código do texto: T4547412
Classificação de conteúdo: seguro