Ah, mundo...
Ah, mundo... Gigante necessitado!
Foi perfeito que foste criado,
Mas não foi assim que o homem entendeu...
Durante séculos a ganância eclodiu
E o homem quis mais, cada vez mais...
Instalado sobre esse egoísmo vil
Construíram-se castelos de ambições colossais
E hoje o que resta está no limite...
Não há quase mais onde viver...
Não teremos futuro a não ser que se evite
O pior que está prestes a acontecer...
Homens ditos líderes de imensas nações
Derramam sangue em prol de suas próprias ambições...
Estamos à mercê de tiranos cegos pela cobiça,
Somos condenados inocentes à espera de justiça...
Ah, mundo... Terra de necessitados...
Homens construindo impérios à custa de esfomeados...
Homens destruindo povos à custa de soldados...
Até onde irá tamanha sandice?
Até quando seremos capazes se suportar...
Será que esses homens não vêem a tolice
Que cometem sob o pretexto único de matar?
Ah, mundo... Estás doente e necessitado...
Estás triste, vendo a morte te abraçar,
Estás sujo, agonizante, maltratado...
Estás em ruínas, mas jamais por nós abandonado...