Corcel de Esperança

Cavalguei toda a vida

Num corcel de esperança

Sem armadura nem lança

Travando luta renhida

No meu corcel de sonho

Que ninguém podia vencer

Cavalgava sem temer

Um mundo revolto e medonho

E quando a noite caía

Semeando um luar belo

Junto às muralhas dum castelo

Ao relento ali dormia

O aroma das flores do campo

O meu peito enchia

Enquanto veloz me batia

Nas desventuras d'um encanto

Tanta luta que travei

Com força de ranger os dentes

Com cavaleiros mais potentes

As minhas armas quebrei

Não sei bem o que procurava

Talvez a minha felicidade

Ou era ilusão da idade

Mas só desventura encontrava

Então para casa regressei

Pelo campo pisando flores

E nunca mais ouvi rumores

Dos combates que travei.

Atrás de mim deixei a dor

Esquecendo o sofrimento

Tenho agora o entendimento

Que tendo paz... tenho amor

Delusa
Enviado por Delusa em 10/09/2013
Reeditado em 10/09/2013
Código do texto: T4475545
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