Crianças Mínguas
As águas da chuva brincam na terra seca e árida
No corpo das árvores, deleitam-se de esconde-esconde...
Na míngua terra, estéril.
Brota uma esperança que germina...
No sulco, renasce a semente da miséria.
Vem o homem, sorrindo, no sol rubro.
No júbilo da planta-fome,
Que sacia a morte.
Crianças, agora, sorriem, pois,
A chuva veio trazer a vida em vida...