ESPERANÇA

Um dia me chamei "Inocência"

Tinha meu coração repleto de ternura

Um belo sorriso sempre em meu rosto

Um dia me chamei "Desilusão"

Tive minha infância roubada

Meus sonhos violentados

Um dia me chamei "Solidão"

Caminhava vazia, sem rumo

Apenas sobrevivia

Um dia me chamei "Saudade"

Quando vi partir quem eu mais amava

E segui mais uma vez sozinha

Hoje, me chamo "Esperança"

Pois apesar de tudo...

Ainda estou VIVA!

Lúcia Polonio
Enviado por Lúcia Polonio em 04/09/2013
Reeditado em 22/06/2018
Código do texto: T4467028
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