um dia eu hei -de te encontrar.
Senti a sua presença no ar.
Segui as pegadas caladas do odor do seu perfume.
Quase cheguei ao cumbe da felicidade, mas como uma faísca você desapareceu.
Era difícil de acreditar, porque era tudo tão real e tão visível
Que o destino resolveu me trair e meter pedras entre nossos caminhos.
Agora eu sinto-te tão longe de mim, que nem a tua sombra eu consigo ver
E nem a tua respiração eu consigo sentir.
Diga-me pelo menos o seu nome moça!..
Que eu hei-de registar na agenda molhada do meu peito
E te chamar nas noites longas de desespero.
Deixa-me pegar a tua mão e dizer profundamente o que eu sinto por ti
Porque a distância me mata, e a saudade chora ao anoitecer
E quando fecho os olhos, eu vejo-te no além, e desesperado, eu sinto o meu
Corpo desfalecendo entre sonhos e pesadelos.