Sonho Distante...
Hoje, bem mais que qualquer fortuna a mim destinada,
O que mais desejo, o que mais sonho, almejo,
É poder voltar para casa, ao final desta caminhada
Que foi toda minha vida, tão repleta de desejos.
Eu me quedaria defronte ao portão que a acessa,
Por alguns momentos, pensativo e hesitante,
sem saber se ainda válidas tantas promessas,
do que restaria de tempos passados, distante.
Ingressaria. À mão, o pão fresco embrulhado,
Adquirido há pouco, como sempre o fiz, há anos,
flores viçosas nos jardins sempre bem cuidados,
Recortes esparsos de uma vida, de tantos planos.
Braços abertos que de novo me acolhem, um sorriso,
Surpreso talvez, porém puro, sem mágoas ou cobranças,
É como sair do inferno, do purgatório, tornar ao paraíso,
E chorar copioso em um abraço, em meio às lembranças.
Depois, sentados de novo à mesa, contar por onde andei,
Do tanto vivido, dos sonhos sonhados e desfeitos,
Um cálice de vinho, aquecidos pela sopa que você fez,
Como se a minha espera, sabendo que eu voltaria refeito.
Após, lançar-me de novo em seus braços, em seu abraço,
Desfrutar de seus beijos, de seu corpo amigo, de tanto amar,
Dormir tranquilo sob seus lençóis macios, em seu regaço,
Retorno enfim a minha casa, reencontro meu perdido lar.
Hoje, bem mais que qualquer fortuna a mim destinada,
O que mais desejo, o que mais sonho, almejo,
É poder voltar para casa, ao final desta caminhada
Que foi toda minha vida, tão repleta de desejos.
Eu me quedaria defronte ao portão que a acessa,
Por alguns momentos, pensativo e hesitante,
sem saber se ainda válidas tantas promessas,
do que restaria de tempos passados, distante.
Ingressaria. À mão, o pão fresco embrulhado,
Adquirido há pouco, como sempre o fiz, há anos,
flores viçosas nos jardins sempre bem cuidados,
Recortes esparsos de uma vida, de tantos planos.
Braços abertos que de novo me acolhem, um sorriso,
Surpreso talvez, porém puro, sem mágoas ou cobranças,
É como sair do inferno, do purgatório, tornar ao paraíso,
E chorar copioso em um abraço, em meio às lembranças.
Depois, sentados de novo à mesa, contar por onde andei,
Do tanto vivido, dos sonhos sonhados e desfeitos,
Um cálice de vinho, aquecidos pela sopa que você fez,
Como se a minha espera, sabendo que eu voltaria refeito.
Após, lançar-me de novo em seus braços, em seu abraço,
Desfrutar de seus beijos, de seu corpo amigo, de tanto amar,
Dormir tranquilo sob seus lençóis macios, em seu regaço,
Retorno enfim a minha casa, reencontro meu perdido lar.