Aprendendo a Reviver
A força com que impulsiona seu quadril contra o meu,
Equivale a que segura meu pescoço.
Arremata com seu olhar fulminante,
Aniquilador como seu tom de voz.
Jurando amor,
Entrecorta injúrias inomináveis.
Confunde minha alma,
Costurando-se a minha infame autoestima.
Abdiquei da lógica preservação pessoal;
Aceitei suas garras ferindo carne minha,
Arrancando terços da minha frágil psique.
Licenciei-me da poesia,
Joguei-me sem precedentes ao seu poder;
Chegou, domou, destruiu.
Em transe,
Fui sua,
Deixei de ser minha.
Aquele tapa consertou meu centro.
Fitei o espelho como nunca antes:
Quem era aquele vulto sangrando?
Cansei de não me reconhecer naquele quebrantado ser.
Lavei o rosto,
Transmutei lágrimas em combustível,
Saí,
Fui para longe.
Fechei o livro de prosa,
Recomecei em versos.
Quem diria?
A energia motora é minha,
Sou eu.
A força com que impulsiona seu quadril contra o meu,
Equivale a que segura meu pescoço.
Arremata com seu olhar fulminante,
Aniquilador como seu tom de voz.
Jurando amor,
Entrecorta injúrias inomináveis.
Confunde minha alma,
Costurando-se a minha infame autoestima.
Abdiquei da lógica preservação pessoal;
Aceitei suas garras ferindo carne minha,
Arrancando terços da minha frágil psique.
Licenciei-me da poesia,
Joguei-me sem precedentes ao seu poder;
Chegou, domou, destruiu.
Em transe,
Fui sua,
Deixei de ser minha.
Aquele tapa consertou meu centro.
Fitei o espelho como nunca antes:
Quem era aquele vulto sangrando?
Cansei de não me reconhecer naquele quebrantado ser.
Lavei o rosto,
Transmutei lágrimas em combustível,
Saí,
Fui para longe.
Fechei o livro de prosa,
Recomecei em versos.
Quem diria?
A energia motora é minha,
Sou eu.