UM ENCONTRO DE PURA EMOÇÃO ( Após esta leitura, você jamais será o mesmo!))

Lá se vai o Jaguaribe

Em seu curso a correr;

Tudo é tranquilo à sua volta

Até no mar desaparecer.

O encontro com o grande mar

Sufoca-lhe o coração;

O desespero faz-lhe pensar

Que tudo perderá a razão.

No decorrer de seu percurso,

Mil pensamentos lhe vêm à mente:

Será que devo parar

Ou seguir audaz em frente?

Os pássaros que lhe sobrevoam

Dizem que o mar gigante,

Lh’encobrirá por completo

E o salgará num instante.

De repente um barulho

Faz o Jaguaribe estremecer;

É o tão preocupante encontro

Lá na Barra, no alvorecer.

O Jaguaribe então grita:

Minha vida está por um fio;

Seu coração alegre se agita,

Ele venceu seu maior desafio.

O Jaguaribe é você,

Alguém com um grande ideal,

Que quando se depara com o MAR,

Pensa que chegou ao FINAL

O MAR é apenas o COMEÇO

De SUCESSIVAS e BELAS VITÓRIAS;

Uma MUDANÇA de ENDEREÇO

Com novas e EMOCIONANTES HISTÓRIAS.

Esse MAR são os DESAFIOS

Que certamente você ENCONTRARÁ;

Desafios em forma de DESÂNIMO

Que tentarão te parar.

Siga em FRENTE,

Isso é tão somente o CURSO da NATUREZA;

Não DESANIME, mas TENTE,

Você vai VENCER com CERTEZA.

NOTA: O poeta escreveu esta poesia nas margens do Rio Jaguaribe, rio que tem a extensão de 600 quilômetros e corta diversos municípios que são denominados de Vale Jaguaribano. Seu nome vem do Tupi, que significa Rio das Onças.

O Rio Jaguaribe é belíssimo, além de proporcionar a subsistência de muita gente que dele vive.

O ano de 2004 foi um ano sobremaneira difícil e desafiador para o poeta, pois estava recém chegado no Ceará e já sentia os ardores dos obstáculos e adversidades que viriam, mostrando-lhe que um RECOMEÇO é sempre difícil, porém POSSÍVEL!

Nos momentos de angústia o poeta sentava-se à beira de suas margens e, em forma de desabafo, escrevia suas belas, tristes e angustiantes poesias. Aquele ato era na verdade uma TERAPIA. A brisa suave, o barulho acalentador e a paz que emanam deste grande e imponente rio, suavizavam como um bálsamo sua mais densa dor.

Por tudo isso, o RIO JAGUARIBE faz parte de sua VIDA, da minha VIDA, da minha HISTÓRIA.

A lição que aprendi durante os oito anos que estive na cidade de Aracati, litoral do Ceará (cidade que abriga a belíssima e internacionalmente conhecida praia de Canoa-Quebrada), foi que devemos lutar até nossas últimas forças, mesmo que isso nos custe a vida, pois o que está em cheque é algo pelo qual vale a pena lutar: a continuação de nossa existência! Portanto, jamais desista de seus sonhos. Persiga-os até encontrá-los. É bem provável que a luz no fim túnel demore a aparecer; que os espinhos sejam uma realidade em seu caminhar; que as lágrimas, vez e outra molhem seu rosto e a solidão invada-lhe a alma como que querendo açoitar-lhe, mas acredite, todas essas fases não passam de disfarce de uma grande e inimaginável vitória que está destinada a ti. Tão somente confie em seu potencial e não permita que as palavras negativas que dizem que você não consegue, que não tem condições de se superar e está a baixo da média, sufoquem o grito do guerreiro que reside no recôndito de seu ser.

Grandes homens e mulheres da história perderam batalhas, porém, sabedores de que a vida não se define por batalhas perdidas, e sim, por batalhas lutadas com vigor, suor e lágrimas, não se renderam, e terminaram por findar seus desafios na qualidade de campeões. Eles sabiam que não eram os melhores, mas compreendiam que eram capazes e, à medida que interiorizavam esse pensamento, suas mentes se apropriavam de força e a passavam para seus corpos, que logo reagiam.

É exatamente esse o segredo de um vencedor. E como Platão dizia: “Uma vida não questionada não merece ser vivida”, passe a questionar-se e mudar sua forma de pensar e agir. Pense como um vencedor e reaja como um guerreiro.

Você nasceu pra ser feliz e ponto final. Essa é sua missão aqui na terra. Tome posse disso e prepare-se para uma vida de êxito!

Fique bem e seja muito feliz.

É o que deseja este amigo poeta.

ROGÉRIO RAMOS
Enviado por ROGÉRIO RAMOS em 16/07/2013
Reeditado em 06/08/2013
Código do texto: T4389701
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