Confusões

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Nossas artérias precisam pulular.

Os pulsos se exasperam e,

aqui e acolá, desesperam-nos,

ressignificando sentimentos.

As firmes pernas tremulam...

A solidez dos sentimentos,

sem nenhum aviso prévio,

manifestam-se no calafrio da incerteza.

Duvidar, relativizando a verdade –

imponderável presságio da surpresa –,

torna-se o combustível agonizante

da confusão causada pelo novo tormento.

Surgem as tempestades austrais;

buscamos o calor dentro do burilamento...

Novas brisas sopram, a Lua está cadente.

E no frio do medo é o calor que nos apraz.

Confundir-se impõe aprendizado...

Permitir-se, entretanto,

ainda dentro do conflito,

é o arsenal que possibilita o tiro.

Buenos Aires, 15 de Julho de 2013.

09h00min

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Nijair Araújo Pinto
Enviado por Nijair Araújo Pinto em 15/07/2013
Reeditado em 15/07/2013
Código do texto: T4387657
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