Confusões
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Nossas artérias precisam pulular.
Os pulsos se exasperam e,
aqui e acolá, desesperam-nos,
ressignificando sentimentos.
As firmes pernas tremulam...
A solidez dos sentimentos,
sem nenhum aviso prévio,
manifestam-se no calafrio da incerteza.
Duvidar, relativizando a verdade –
imponderável presságio da surpresa –,
torna-se o combustível agonizante
da confusão causada pelo novo tormento.
Surgem as tempestades austrais;
buscamos o calor dentro do burilamento...
Novas brisas sopram, a Lua está cadente.
E no frio do medo é o calor que nos apraz.
Confundir-se impõe aprendizado...
Permitir-se, entretanto,
ainda dentro do conflito,
é o arsenal que possibilita o tiro.
Buenos Aires, 15 de Julho de 2013.
09h00min
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