Acalanto

A lágrima que forma esta poesia

é como a relva do amanhecer.

O anúncio de um novo dia

nas horas de nosso viver.

O sol se manifesta

enxugando a terra chorada.

Com alegria e festa

no percurso da mesma cruzada.

Um manto de nuvens azuladas,

do infinito a cobertura.

Tão lindas e admiradas

que a mão de Deus segura.

Com Deus aqui estou

já se passaram tantos dias.

Minha história já marcou

meu mundo de poesias.

Sou como o vento que passa

e não tarda a retornar.

A saudade me abraça,

a lembrança me faz chorar.

Helmuth da Rocha
Enviado por Helmuth da Rocha em 06/07/2013
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