AFERINDO OS PONTEIROS
Na escuridão dos meus olhos,
Cometi enganos, surtei às vezes...
Pratiquei acusações que a mim não cabiam,
No outro dia a concordar, desolei-me...
Então me pus a refletir sobre o ontem,
Um filme recente passava lentamente...
Compondo em desfecho os momentos,
E marcando em meu ser as lembranças...
Senti meus sonhos se aproximarem,
De tudo aquilo que me faltava, a eternidade...
Por clemência meus pulsos me orientam,
Capturando-me do universo pra realidade...
Meus passos ainda debatem, às vezes tropeçam,
Mas mesmo, contudo peregrinam pela estrada...
Na esperança de na próxima encruzilhada,
Encontrarem um verdadeiro lugar neste chão...
Talvez! Na calma da alma possa estar este lugar,
Pensei avaliando-me de tão grande compensação...
Certifiquei-me de que andava despercebido e no ar,
Então, me acordei e assoalhei de amor meu coração!
Autor: Valter Pio dos Santos
Jul-2013