REDENÇÃO

 

Do fundo do meu angustiado ser,

Rompendo em sofrido ímpeto,

Explode, afinal, com incontido poder,

O que o coração, guardava no peito,

 

São ondas tão angustiantes,

Que em voraz e veloz catadupa,

Como vastas marés montantes,

Assaltam minh'alma sem culpa.

 

 

São ondas irradiantes e mortais,

São farpas de rubra e lacerante luz,

São abismos que se abrem, siderais.
 

Mas no horizonte que tanto me seduz,

Qual bendita oração, nunca rezada,

A verde esperança ressurge do nada.

 

 

(não deixe de ler o colega Carlos Alberto Souza)

 

 

 

 

paulo rego
Enviado por paulo rego em 09/06/2013
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