OUTRA VEZ
Vaga minh’alma na noite,
Que se vestiu de mistérios,
E sem decifrá-los, insiste
Caminhará até o infinito.
Inquieta, cansada, porém desejosa,
Tenta alcançar uma estrela
Que bem distante, cintila.
Mas, os seus braços são curtos,
A distância é longa, e a noite se vai...
Assim, novamente, virá um novo dia,
E tudo recomeçará outra vez.