ESPIRAL DE SAUDADES
Na seara de todas tolas e incautas pretensões
As facetas de tantos sonhos e planos natimortos
Pejados de tantas culpas erros e incompreensões
E algo então não fluiu ante circunstâncias adversas
Talvez por total inabilidade ou fuga do teus medos
No transcurso de tua constante e módica volubilidade
Tragado então por uma gigantesca espiral de saudades
No despido prelúdio desta inquietante indefectibilidade
A verdade sobre todas as mentiras surge sem melindres
E é onde tua íntima metalinguagem então em si reverbera
Concatenada com tua dependência ao que lhe seja novidade
Esse desejo pulsante por algo que nunca se tem na integra
Mesmo que o busquemos com todo denodo em nós contido
As realizações pessoais intrínsecas ao que do futuro almejamos
Onde ecoam nosso pensamentos mesmo em forma de silêncio
E nossas vozes interiores suprimem muito do que desejamos
Mas o querer real é algo não fugidio posto ser inalienável
E nosso coração é intrépido no que tange ao amor real
Quando nosso olhar enxergar além de nossas desventuras
E mantém vivo o que amamos para sempre em nossa retina
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