ESPIRAL DE SAUDADES

Na seara de todas tolas e incautas pretensões

As facetas de tantos sonhos e planos natimortos

Pejados de tantas culpas erros e incompreensões

E algo então não fluiu ante circunstâncias adversas

Talvez por total inabilidade ou fuga do teus medos

No transcurso de tua constante e módica volubilidade

Tragado então por uma gigantesca espiral de saudades

No despido prelúdio desta inquietante indefectibilidade

A verdade sobre todas as mentiras surge sem melindres

E é onde tua íntima metalinguagem então em si reverbera

Concatenada com tua dependência ao que lhe seja novidade

Esse desejo pulsante por algo que nunca se tem na integra

Mesmo que o busquemos com todo denodo em nós contido

As realizações pessoais intrínsecas ao que do futuro almejamos

Onde ecoam nosso pensamentos mesmo em forma de silêncio

E nossas vozes interiores suprimem muito do que desejamos

Mas o querer real é algo não fugidio posto ser inalienável

E nosso coração é intrépido no que tange ao amor real

Quando nosso olhar enxergar além de nossas desventuras

E mantém vivo o que amamos para sempre em nossa retina

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Leilson Leão
Enviado por Leilson Leão em 03/05/2013
Código do texto: T4272413
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