A inercia.

Encostava-se a um balcão

Mesmo antes do entardecer

Este frágil ser humano

Passava horas sem comer

Quando vinha aquela ânsia

Não tinha no estômago nada para expulsar

Vinha um liquido amargo e verde

Ficando o fígado á reclamar

Quantos anos terão que passar

Para está alma crescer

Paralisado em uma inércia

Nem notando o tempo correr

Mas isto e só um pedaço da história

Que estou a lhe contar

Senão ficaremos por muito tempo

E ela não ira terminar

Os dias que hoje vivo

São para tentar me recompor

Tentando esquecer o passado

E me doando com amor

Hoje estudo e aprendo com bons mestres

E com muitos amigos queridos

Em cursos vou me aperfeiçoando

Tentando recuperar o tempo perdido.

Luiz Carlos Brizola
Enviado por Luiz Carlos Brizola em 24/04/2013
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