A inercia.
Encostava-se a um balcão
Mesmo antes do entardecer
Este frágil ser humano
Passava horas sem comer
Quando vinha aquela ânsia
Não tinha no estômago nada para expulsar
Vinha um liquido amargo e verde
Ficando o fígado á reclamar
Quantos anos terão que passar
Para está alma crescer
Paralisado em uma inércia
Nem notando o tempo correr
Mas isto e só um pedaço da história
Que estou a lhe contar
Senão ficaremos por muito tempo
E ela não ira terminar
Os dias que hoje vivo
São para tentar me recompor
Tentando esquecer o passado
E me doando com amor
Hoje estudo e aprendo com bons mestres
E com muitos amigos queridos
Em cursos vou me aperfeiçoando
Tentando recuperar o tempo perdido.