Varal dos Poetas Mortos

Entre linhas a mensagem,

Na escrita, fagulhas luminescentes de um passado presente.

Saudades de tudo e de todos!

Lá se esvai a lembrança de um tempo marcado por muitos afagos.

O destino encarregou de pontuar o fim.

Só resta a vontade de lembrar, de reviver...

Tudo acabou!

As palavras foram enterradas...

No rito de passagem, velhas brancas brandamente clareavam o ambiente.

A caminhada é longa...

Nada findou quanto penso que chegou ao fim, tudo se renova, um novo sol surge na imensidão do infinito.

Heuristicamente tudo acontecia, eliminava e se reconstruía.

O grande oráculo afirmava runicamente que tudo me pertencia...

Intimamente sei que nada meu!

O ser morreu, e hoje estou eternizado no varal dos poetas mortos.

Filosoficamente somos forasteiros que nada trazemos em nossas mãos e nada levaremos além das nossas ações.

Entre versos e reversos,

A experiência conquistada, a liberdade traçada, a esperança renovada, a paz almejada e a eternidade concretizada.

Dhiogo J Caetano
Enviado por Dhiogo J Caetano em 22/04/2013
Código do texto: T4253774
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