Há Sempre Esperança
Por mais que eu ande
Pelo vale dos versos perdidos,
Sempre haverá uma lágrima
Doando-se em vida por uma poesia!
Vem da grande montanha
Os ventos que movem os moinhos,
A oração que cala no peito, o seio candura
Mulher! Ora fraterno, ora brilhante
Como o luar sobre o papel!
Tic –Tac, Tic –Tac,
É tempo rasgando a noite feito cometa
Riscando os céus em avessos nórdicos,
Palavras que se desprendem de uma alma
Encouraçada no sentir, do sentir amor!
Da poética do nunca
A antologia dos corpos em transe,
Frases que não silenciam o beijo o abraço
Guardado na saudade, no pseudônimo âmago,
Poemas falando por si!
Ramos de Trigo para aquele que tem fome de pão,
Cachos de Uva para aquele que tem sede de vinho!
19/04/2013
Porto Alegre - RS