Viver.
A vida um dia, e árvore seca,
sem vida,
que a poluição escondeu,
um dia o sol não nasceu,
o dia escureceu,
a árvore quase morreu,
seu fruto secou...
e a bela dama murchou!
Olho pela vidraça,
quase não há carros na praça,
pessoas estão escondidas,
percebendo o dia sem vida,
crianças parecem que não brincam,
esconderam-se do dia frio
que as assustou!
Mas...
Hoje de repente o sol apareceu,
a mesma árvore floresceu,
na mesma praça,
as mesmas crianças brincam,
é a esperança que acabou de chegar.
Assim se faz nossa real vida,
há dias tristes,
quando sol não quer brilhar,
esperanças apagadas,
e sonhos esquecidos.
Mas...
Há sempre um novo tempo de amar,
atrás da janela no brilho,
é possível olhar,
abrir a cortina
e deixar a luz entrar
e ver a vitória chegar!
Almira Souza.
São Paulo/SP
09/04/2013
Poesia dedicada há uma grande amiga Fabiana Brito